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Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Alergia inalatória a insetos

Inhalant allergy to insects

Laura Maria Lacerda Araujo; Nelson Augusto Rosário-Filho

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):297-301

Resumo PDF Português

Asma e rinoconjuntivite alérgicas são doenças que apresentam alta prevalência mundial. Os aeroalérgenos estão entre os principais fatores desencadeantes de sintomas em indivíduos sensibilizados. Há centenas de alérgenos inalantes envolvidos neste processo; porém, os provenientes de insetos, embora frequentes, têm sido pouco valorizados na prática clínica. Esta revisão busca demonstrar, a partir de estudos relevantes, a importância deste tema.

Descritores: Alérgenos, insetos, asma, rinite alérgica.

Determinação de IgE a alérgenos alimentares por microarray (ImmunoCAP-ISAC) em pacientes com rinite alérgica

Evaluation of IgE antibodies to food allergens in patients with allergic rhinitis using microarray analysis (ImmunoCAP ISAC)

Laura Maria Lacerda Araujo1; Nelson Augusto Rosário Filho2

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(4):219-222

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Determinar a frequência de anticorpos IgE a alérgenos alimentares em pacientes com doenças alérgicas respiratórias por análise molecular.
MÉTODO: Este estudo transversal incluiu 101 participantes, com idades entre 6-18 anos, com diagnóstico de rinite alérgica (89,1% com asma associada), sem história de alergia alimentar. Foi realizada análise de IgE sérica específica por ImmunoCAP ISAC, método que emprega biologia molecular para detecçao de IgE a componentes alergênicos, sendo 42 alimentares e provenientes das seguintes fontes: abacaxi, aipo, amendoim, avela, bacalhau, camarao, carpa, castanha de caju, castanha do Pará, cenoura, gergelim, kiwi, leite de vaca, maça, ovo, pêssego, soja e trigo. Valores > 0,3 ISU (unidades padronizadas do ISAC) foram considerados positivos. Utilizou-se análise estatística descritiva.
RESULTADOS: Vinte e sete (26,7%) pacientes apresentaram IgE específica a pelo menos um dos alérgenos alimentares analisados. Entre os 42 componentes alergênicos testados, 20 (47,6%) foram associados a resposta IgE em pelo menos um dos pacientes. Alérgenos com maior frequência de reatividade IgE foram: camarao (Pen a 1 15,8%, Pen i 1 16,8%, Pen m 1 16,8%) e pêssego (Pru p 3 5,9%).
CONCLUSOES: Este estudo demonstrou que a avaliaçao de alergia alimentar baseada em análise molecular deve considerar vários elementos, particularmente a correlaçao com os sintomas clínicos, e o conhecimento sobre reatividade cruzada IgE entre alérgenos das mais variadas fontes. Presença de IgE específica a determinado componente alergênico significa sensibilizaçao, e nao necessariamente alergia. Diagnóstico incorreto de alergia alimentar pode levar a tratamento inadequado, com dietas restritivas desnecessárias e prejuízo nutricional para os pacientes.

Descritores: Sensibilizaçao, alérgenos alimentares, alergia respiratória, IgE.

Efeitos do isolamento social pela pandemia por COVID-19 na rinite infantil

Effects of social distancing during the COVID-19 pandemic on childhood rhinitis

Giovanna Zatelli Schreiner; Julie Sarandy Nascimento; Laura Maria Lacerda Araujo

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):273-283

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INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Devido à pandemia do novo coronavírus, as crianças passaram a ficar mais tempo em casa, e essa mudança implicou diretamente nas manifestações de diversas doenças, inclusive da rinite. A rinite é a inflamação da mucosa causada, principalmente, por alérgenos, ocasionando sintomas como rinorreia, espirros, obstrução nasal, hiperemia conjuntival, prurido nasal e ocular. O objetivo deste estudo é avaliar as consequências do isolamento social nas crianças com rinite, a fim de compreender a modificação da doença nesse período.
MÉTODOS: O estudo é observacional transversal, com dados obtidos através de um questionário eletrônico, para pais e/ou responsáveis de crianças entre 5 e 12 anos.
RESULTADOS: No total de 116 respostas, 51,7% das crianças eram do sexo masculino, e a mediana de idade foi de 8,5 anos. Em relação à rinite, em 81% dos casos foi relatado melhora ou manutenção do quadro durante o período de isolamento social. Em um quarto da amostra houve piora na qualidade de vida dos pacientes. Os sintomas com maior piora foram espirros e prurido nasal, e o sintoma com maior melhora foi a rinorreia. Os desencadeantes de sintomas mais frequentes foram animais domésticos, tapetes e perfumes. O uso de medicamentos foi relatado em 59,4% dos casos, sendo que em 32,7% não houve prescrição médica.
CONCLUSÃO: Os resultados encontrados evidenciaram que o isolamento social teve um impacto positivo em relação às manifestações clínicas da rinite na população estudada.

Descritores: Rinite alérgica, isolamento social, qualidade de vida, pediatria, criança.

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